Os transplantes de órgãos e de medula óssea são responsáveis por salvar milhares de vidas brasileiras todos os anos. Para isso, um passo importante do processo é a realização do exame de histocompatibilidade, onde é definida a compatibilidade ou equivalência entre células, tecidos e órgãos do indivíduo doador e do receptor.
Este exame é responsável por determinar ou não o procedimento do transplante, baseando-se na semelhança genética entre as pessoas, fato que define se a resposta do organismo receptor tem mais chance de ser positiva ou negativa.
A medula óssea está localizada no interior dos ossos, é lá que estão contidas as chamadas células-tronco, responsáveis por produzir os componentes do sangue, como glóbulos vermelhos e brancos, que atuam na defesa do organismo e também as plaquetas, que são agentes da coagulação sanguínea.
Em alguns casos de doenças que afetam a produção desses componentes, é necessário o transplante de medula óssea.
Para ser um potencial doador de medula óssea, é necessário preencher os seguintes requisitos:
Como se cadastrar?
Com o objetivo de facilitar a procura de doadores, foi criado um registro nacional de dados, sob coordenação do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
O REDOME, Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea, é onde ficam registradas as informações de todos os doadores voluntários do Brasil, além de ter a responsabilidade de identificar possíveis doadores para os pacientes brasileiros.
Para saber mais, acesse: http://redome.inca.gov.br/
Quando há a necessidade de transplante de medula óssea, as primeiras opções de doadores compatíveis são realizadas entre integrantes próximos da família, como irmãos, pai e mãe, conhecidos como doadores aparentados.
Caso não haja compatibilidade entre os membros da família, é iniciada a busca por doadores não aparentados, mas que possuem boa compatibilidade sanguínea.